Da discussão nasce a luz!

Todas as pessoas que me deixam comentários aqui no blogue, no instagram ou no facebook merecem não só o meu respeito mas também o meu agradecimento. Afinal, não tem piada nenhuma estar aqui a falar sozinha. Certo?

Ultimamente, sobretudo a propósito da (minha própria) casa, que estou a remodelar, tenho recebido comentários sobre materiais e cores a não usar. Já aqui falei das torneiras douradas que, valha-me Deus, vão ficar feias num instante, a lareira que não pode ser branca porque fica logo tudo preto por causa do fumo, que deixar o autoclismo dentro da parede é meio caminho andado para ter de partir paredes, que é importante ter em conta a parte prática e económica das casas para não mudar tudo de 10 em 10 anos.. And so on and so on...

Ora eu, como já disse, agradeço a vossa opinião e até concordo com algumas coisas mas, ó minhas amigas, mudar a casa de 10 em 10 anos não me parece nada do outro mundo! Não é preciso fazer remodelações drásticas de milhares de euros. Às vezes basta mudar uma almofada aqui, um candeeiro ali, a cor de uma parede ou trocar um autoclismo que anda a pingar há meio ano. E se mesmo assim não dá, se calhar basta não ir de férias um ano ou dois. Eu prefiro. Mas, lá está, sou eu. 

Feliz ou infelizmente, hoje em dia, poucos materiais resistem uma vida inteira. Por um lado ainda bem, porque os materiais mais fracos são acessíveis a um maior número de pessoas e isso é bom. Claro que quem pode passar o cheque, prefere uma mesa de raiz de nogueira a uma mesa de contraplacado. Mas vamos lá fazer contas. As pessoas deixam a casa dos pais cada vez mais tarde, o que significa que compram as suas casas lá para os 30, 40 anos. Se mudarmos de casa de 10 em 10 anos faremos umas 4 remodelações ao longo da vida. Será muito? Claro que a matemática etária nem sempre acerta contas com os números das contas bancárias. Percebo. Mas aqui, voltamos ao mesmo. É preciso definir prioridades. E o mesmo se passa na questão conforto vs estética. Há quem prefira andar o dia todo de salto alto e quem prefira andar de chinelos. No que às casas diz respeito, eu cá prefiro um bom salto alto, mesmo que chegue ao fim do dia com os pés mais cansados. Mudar é coisa boa minha gente! 

;)

A sala da minha casa de solteira teve umas 3 ou 4 versões diferentes. Esta foi a última. Mantém-se há 5 anos assim... 

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